Cerâmica
Se a Terra Não Fosse Redonda
Estas peças cerâmicas únicas, feitas em faiança e vidrado cru, fazem parte da série contínua Se a Terra Não Fosse Redonda. Inspirada no fascinante jogo de cores das águas das grandes barragens do Alentejo – onde resido –, esta obra explora a relação em constante mudança entre a água e as paisagens envolventes.
Através de um processo meticuloso, procuro captar os tons e os movimentos da água e da terra, abraçando o comportamento natural da argila. Cada paisagem cerâmica abstrata nasce do acaso e do acidente, resultando em peças distintas e singulares.
Pinturas Originais
Este conjunto de pinturas explora a vivência com a vida agrícola e com o trabalho no campo. Representa o passar das estações e os diferentes tempos das sementeiras e da Paisagem natural alentejana.
Tendo a linha do horizonte como o início de todo o processo artístico; as cores do céu, o relevo e a textura da Paisagem são aspetos vividos e reconhecíveis nestas pinturas.
Desta forma, procuro compreender as cores e os movimentos do céu e da terra, procurando a essência da própria paisagem, deixando o acaso, o risco e os acidentes da relação entre o médium e a superfície do suporte fluírem em favor do objeto resultante: uma pintura, à qual chamo de Paisagem Abstrata. Esperando oferecer algo singular e único, onde em cada pintura, cada observador pode imaginar uma paisagem diferente.
Estas pinturas devem ser observadas vistas como abstratas, visto que, mantenho a atenção nas características do médium e nas superfícies do suporte. Tendo influências dos movimentos artísticos americanos do século XX, Color Field Painting e Action Painting, ao Expressionismo Abstrato e à New York School.